Após seu retorno ao Brasil, Paulo Freire deu continuidade a sua atuação profissional e política, tendo participado da fundação do Partido dos Trabalhadores e participando do governo de Luiza Erundina Secretário da Educação do município de São Paulo, entre os anos de 1989 e 1991, ocupado cargo professor na Universidade de Campinas e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

     A obra de Paulo Freire é reconhecida por manter um profundo compromisso com a luta pela democracia, a superação da desigualdade social e o combate a toda forma de opressão. A educação é vista por Freire como processo fundamental para a emancipação dos indivíduos, sua conscientização política para a luta e manutenção de direitos.

          A importância de sua produção é atestada pelo volume de citações às suas obras a nível nacional e internacional. Em 2016, O projeto Open Syllabus, identificou Pedagogia do oprimido como único livro de autor brasileiro que figurava entre os 100 livros mais frequentes em programas de estudo de universidades dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia, ao mesmo tempo que um trabalho realizado por professor da London School of Economics identificou o mesmo livro como o terceiro mais citado em trabalhos de Ciências Humanas segundo levantamento realizado no Google Scholar, com abrangência internacional.

          Paulo Freire recebeu 48 títulos de Doutor honoris causa de universidades do Brasil e do exterior e é considerado “Patrono da educação brasileira” desde 2012.

           Faleceu em 02 de maio de 1997, aos 75 anos, em São Paulo-SP.